Arte sustentável: bolas de tênis viram móveis

A arte sustentável, parte da economia circular, agrega valor de formas inesperadas a produtos antes destinados ao lixo. Foi o que fez Mathilde Wittock, ecodesigner belga, ao perceber o avanço do tênis nos últimos anos.
O esporte de raquetes é responsável, anualmente, por cerca de 300 milhões de novas bolas no mercado. Sua totalidade vai parar em aterros sanitários. Mas não por muito tempo: a depender de Wittock, elas vão virar matéria-prima de móveis como chaise longues ("cadeiras longas", em francês), cada uma estofada por 500 bolinhas dispostas com precisão. Outra criação da ecodesigner são bancos de um metro de comprimento, estes com até 270 bolas de tênis em cada um.

A arte sustentável transforma lixo em luxo (literalmente)

Wittock destaca que uma bola de tênis exige cerca de 24 etapas de fabricação diferentes, em um total de cinco dias. Para tantos recursos, profissionais e tempo envolvidos, a vida útil do insumo é muito curta.
Em outras palavras, enquanto uma bola de tênis não dura mais de 18 meses nas mãos de um amador, o tempo para ela se decompor pode chegar a 400 anos. Assim sendo, é preciso encontrar formas alternativas de usar o material.
Feitos com igual nível de sofisticação, os móveis de Wittock ainda agregam o valor da exclusividade artesanal e da proposta de valor da sustentabilidade. Dessa forma, sua arte sustentável não deve em nada à convencional, passando dos 4 mil euros no valor de face.

A sustentabilidade mais importante é a de larga escala

O maior valor da arte sustentável de Wittock, entretanto, é o da conscientização. Seu trabalho é notável, mas não há escalabilidade para que todas as 300 milhões de bolas de tênis ganhem um novo uso após o descarte. Ou mesmo demanda de mercado, com centenas de milhares de milionários fazendo fila para adquirir sua mobília.
É preciso pensar em larga escala. E a melhor forma de fazer isso é na indústria. A Embalatec, sua melhor parceira em soluções essenciais e sustentáveis para o plástico, tem no PCR, resina pós-consumo sem odores ou resíduos, a resposta para a principal pergunta do século: o plástico tem lugar em uma sociedade ambientalmente responsável?
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