Fazer combustíveis de plástico pode ser, ao mesmo tempo, uma das soluções mais engenhosas e eficientes para lidar com o descarte do resíduo. Isso porque o processo usa como base o polipropileno, presente em quasse um quarto de todos os produtos plásticos que consumimos.
Ao converter tais produtos em óleo, eles se tornam um insumo ainda mais valioso. Essa cadeia de upcycling, além de sustentável, pode representar uma alternativa para a mobilidade urbana, cada vez mais afetada pelas variações no preço do petróleo.
Porque fazer combustível de plástico
Há uma série de motivos que justificam a empreitada. Em primeiro lugar, a abundância de matéria-prima. Algumas estimativas colocam o percentual de plástico reciclado no Brasil em parcos 3% ao ano. A média mundial, contudo, nem é tão superior, na casa dos 5%.
Além disso, há a vantagem do método de conversão do polipropileno em óleo ser mais barato do que os métodos de reciclagem mais comuns para o plástico. Na reciclagem química, que consiste no aquecimento do plástico em altas temperaturas, não é necessário separar previamente os resíduos.
Essa reciclagem química pode ser feita de duas formas. Na pirólise, o plástico é aquecido por uma fonte direta de calor. Já no processamento hidrotérmico, os plásticos vão para uma "panela de pressão" com água a temperaturas que podem chegar a 500ºC por até 5 horas.
Em ambos os processos, com diferentes índices de eficiência e investimento, o plástico pode se tornar petróleo bruto, diesel e até mesmo enxofre, este servindo depois de insumo para a produção de combustível.
É preciso recuperar todo plástico
Falamos como fazer combustível de plástico do polipropileno, presente em 1 a cada 4 produtos com plástico feitos. Mas há outro plástico que também está cada vez mais presente em sua vida.
O polietileno, presente em sacolas plásticas, tubos, revestimentos e até em brinquedos, vem de diversas fontes. Dados da Braskem estimam o crescimento anual da demanda na casa dos 3%, com metade dela sendo produzida localmente e os outros 50% chegando por importação.
A Embalatec encara esse desafio da cadeia de suprimentos com inovação e sustentabilidade. Nosso plástico PCR usa polietileno pós-consumo industrial, sem resíduos ou odores, para evitar o descarte e reintroduzir ao ciclo produtivo um material tão necessário e cada vez mais escasso.
Sem sofrer as flutuações cambiais dos importados e sem comprometer seu desempenho, oferecemos uma solução competitiva e eficiente, que pode ser personalizada para alcançar o máximo desempenho das principais máquinas de diferentes setores da indústria.
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